Os males do cigarro no Perispirito



Ouça o Texto:

 O PERISPÍRITO FICA IMPREGNADO

Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual.

O perispírito, na região correspondente ao sistema respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para abastecer o corpo físico.

O fumo não só introduz impurezas no perispírito — que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões —, mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras.

Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual.

Numa entrevista dada ao jornalista Fernando Worm (publicada na Folha Espirita, agosto de 1978, ano V, n? 53), Emmanuel, através de Chico Xavier, responde às seguintes perguntas:

F.W. 

A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?

Emmanuel 

O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.

F.W. 

Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma?

Emmanuel 

As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sede de recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obcecante que as melhores lições e surpresas da Vida. Maior lhe passam quase que inteiramente despercebidas, até que se lhe normalizem as percepções. O assunto, no entanto, com relação à saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atentamente, já que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderiam ser claramente evitáveis. A necropsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença.

O fumante também alimenta o vício de entidades vampirizantes que a ele se apegam para usufruir das mesmas inalações inebriantes. E com isso, através de processos de simbiose a níveis vibratórios, o fumante pode coletar em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles que deixam o enfermiço triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos.

Dentro desse processo de impregnação fluídica mórbida, o vício do fumo reflete-se nas reencarnações posteriores, principalmente na predisposição às enfermidades típicas do aparelho respiratório.

DELXAR DE FUMAR: UM TRABALHO DE REFORMA INTIMA

0 esclarecimento trazido pelo Espiritismo vem aduzir maior número

de razões, e com maior profundidade, àqueles defendidos pela Medicina e

Saúde Pública.

Dentro de um propósito transformista, que a vivência doutrinária nos evidencia, é indispensável abandonar o fumo, principalmente os que se dedicam aos trabalhos de assistência espiritual, que veiculam energias vitalizantes, transmitidas nos serviços de passes.

O zelo e o respeito ao organismo, que nos é legado na presente existência, devem nos levar a compreender que não temos o direito de comprometê-lo com a carga de toxinas que o fumo acrescenta, alertando-nos com relação a esse problema

A necessidade de cada vez mais nos capacitarmos espiritualmente não pode dispensar a libertação de vícios, dentre eles o fumo. Encontramos inúmeras razões que justificam o deixar de fumar e não conseguimos enumerar uma apenas que, objetivamente, justifique o vício.

Manual Prático  Do Espírita

Guia para a realização do auto-aprimoramento com base na Doutrina dos Espíritos

Ney Prieto Peres

O FUMAR, COMO COMEÇOU?

 




Ouça o Texto:

O costume herdado dos animais de farejar, cheirar e provar o gosto, certamente levou o homem, em épocas muito distantes a experimentar o gosto da fumaça. Provavelmente, alguns homens pré-históricos mais astutos resolveram enrolar algumas follhnhas secas e provar sua fumaça. Através dos tempos, devem ter experimentado muitas delas, não as aprovando pelo seu gosto amargo. No entanto, aquela folha larga e amarelada, depois balizada de Nicotiana Tabacum, deve ter provocado algo de estranho no experimentador pela ação ativa do alcalóide que ela contém (bastam apenas 40 a 60 miligramas dele para matar um homem).

Historicamente, consta que em 1560 o embaixador francês João Nicot enviou à rainha Catarina de Medicis as primeiras remessas daquele vegetal, cultivado em seus jardins em Lisboa, porque o julgava uma erva perfumada e dotada de propriedades terapêuticas. A rainha patrocinou a difusão do fumo como medicamento, utilizando-o em pílulas, pomadas, xaropes, infusões, banhos, etc. Porém, desses usos surgiram — o que a rainha encobriu — inúmeros envenenamentos, intoxicações e mortes.

O idealista Nicot, que deu seu nome ao alcalóide nicotina, enquadrado entre os "venenos eufóricos", deve ter experimentado no Plano Espiritual os arrependimentos de sua triste iniciativa, acompanhando os casos mórbidos que suas perfumadas folhinhas provocaram.

Manual Prático do Espírita - Ney Pietro Peres

O Legado da Tolerância





Ouça o Texto:

 — Senhor, eis que encontramos um homem pelo caminho que curava em Teu Nome, expulsando Espíritos infelizes, — revelou, expedito, João, retornando de pequena viagem. 

— E que fizeste? — Inquiriu Jesus.

— Repreendemo-lo — protestou o discípulo inexperiente. — Expusemos que êle não tinha o direito de usar o Teu nome, pois que não privava contigo, não formava no grupo dos nossos. E fi-lo, defendendo os nossos objetivos para que os propósitos de elevação em que nos empenhamos não se entorpeçam através de pessoas incapazes de imprimir à própria vida a excelência da lição que nostransmite.

Brilhavam em júbilo os olhos do jovem companheiro, excessivamente zeloso quanto ao futuro do Evangelho nascente.

Jesus, porém, fitou-o com infinita bondade, admoestando-o, benigno:

— Fizeste mal; pois todo aquele que não é contra nós é por nós.

"Se alguém em meu nome expulsa Espíritos maus, asserenando obsessos e acalmando obsessores, cultivando nas almas o pólen da saúde que se con verte em pomar de tranquilidade, não poderá voltar-se contra nós, depois, assacando calúnias e no futuro erguendo-nos acusações. A palavra de amor é moeda de paz para aquisição do continente das almas."

E desejando expressar de maneira inolvidável o significado da tolerância e da caridade, prosseguiu:

— O servidor do Evangelho deve fiscalizar com sincera acuidade as nascentes íntimas dos sentimentos de modo a cercear no começo os adversários cruéis, que são o egoísmo e o orgulho, a inveja e o ciúme com toda a corte de nefandos sequazes. . . Os inimigos de fora não conseguem atingir o homem, senão exteriormente, pois que só alcançam a forma, sem lobrigarem mudar a constituição intrínseca do ser. Vinculado ao ideal superior da vida a que se entrega, o discípulo sincero compreende os que dormem no amolecimento das paixões, desculpa os perseguidores e não receia que outros corações, também, fascinados pela luz da verdade, desejem integrar-se no lídimo ideal da solidariedade a benefício de todos. Dia virá em que a Mensagem da Boa Nova se espalhará pelos múltiplos campos do mundo em formosa semeadura de abnegação, convocando multidões ao ministério excelso. Irmanados no ideal do serviço, todos aqueles que nos não combaterem ajudar-nos-ão, contribuindo eficientemente para a colheita dos resultados valiosos.(...)

Luz do Mundo- Divaldo Pereira Franco/ Amélia Rodrigues

"O Legado da Tolerância" é um capítulo do livro que aborda a importância da tolerância e da caridade no contexto do Cristianismo. No texto, Jesus ensina aos seus discípulos que todos aqueles que não são contra eles, são a favor deles. ​ Ele enfatiza que o servidor do Evangelho deve ser vigilante com seus próprios sentimentos, evitando o egoísmo, o orgulho, a inveja e o ciúme. Jesus destaca que os inimigos externos não podem atingir o homem internamente, e que é essencial que os discípulos compreendam e desculpem os que ainda estão presos às paixões. Ele também prevê que a mensagem da Boa Nova se espalhará pelo mundo, convocando multidões ao ministério do amor e da solidariedade. ​ A tolerância é apresentada como uma medida de progresso e uma conquista do discípulo fiel, essencial para a implantação do Reino de Deus na Terra. ​


Reconectando com a Fonte: A Verdade Sobre 'Não Estamos Sozinhos



Ouça o Texto:

Existem muitos médiuns que acham que é só dentro do Centro Espírita que eles exercem a sua mediunidade. Grande engano, meus Irmãos! Somos médiuns durante as 24horas do dia.Os Espíritos sofredores são muitos. Somos assediados atodo o momento por eles: em casa, no trabalho, na rua... 

Muitas vezes, com uma simples oração, mentalmente, poderemos aliviar-lhes o coração.
 O médium é um farol no meio de uma noite dentro do oceano. E é por essa luz que, muitas vezes, os sofredores são atraídos.

Daí a importância do medianeiro estar sempre atento evigilante. Lembram-se do “orai e vigiai” que tanto Jesus nos ensinou? Vocês sabiam que o Plano Maior, em certos casos,autoriza as Entidades que foram doutrinadas nos trabalhos práticos, a acompanharem os médiuns e os doutrinadores, e ficarem com eles por um determinado tempo, para observá-los e verificarem se tudo aquilo que falam dentro do Centro, eles realmente praticam no seu dia a dia? Portanto, é muito importante que busquemos, a todo instante, o nosso aprimoramento moral e o nosso estudo constante. 

Aqueles que não desejam educar-se, não estão aptos para servir. E a Doutrina Espírita é bem clara nesse aspecto: Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; 

Instruí-vos, eis o segundo” (Allan Kardec) –“Evangelho Segundo o Espiritismo”) 

Enquanto Vivem Na Escuridão (Orientações Práticas para atividades de Desobsessão)
Rubens Santini

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