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O Corpo que Ninguém Vê: Uma Viagem ao Mundo do Perispírito

 








O corpo energético por meio do qual o Espírito se expressa nos diversos campos da vida, em virtude da sua estruturação, guarda condições de participar de múltiplos fenômenos, em cada um deles determinando uma forma particular de manifestação.


Pelas condições de imponderabilidade, e por representar um subproduto do fluido universal, tem capacidade de servir como laço de união entre o esséncialmente espiritual, o Espírito, e o que se mostra essencialmente material, o corpo físico.


Reconhecemos, então, como sendo do perispírito a responsabilidade pela organização do complexo celular, determinando, nas reencamações humanas, a fixação das caracterizações de ordem genética, no quadro de necessidades e méritos que a Providência Celeste processa, devidamente. Na sua possibilidade plástica, é dotado da função modeladora da forma, dando-lhe, sob o comando espiritual, mental, a expressão da qual necessita para que tal forma material seja ideal para atender as necessidades diversas do reencamante, ao con- sumar-se a reencamação.


Por todos os seus atributos, pelas ligações célula a célula, conduzindo para a carne os impulsos internos da alma e para esta as reações nervosas do corpo físico, o perispírito presta-se como veículo imprescindível para ajudar na exteriorização da mediunidade, nos parâmetros da Terra. É pela intermediação do perispírito, que os mais vários fenômenos da mediunidade se mostram, empolgantes uns, intrigantes outros, importantes todos...


Formados por substâncias que vibram ao influxo do campo eletromagnético, sobre o qual se ajustam, os fluidos perispirituais revestem a mediunidade de características sui generís.


Ao aproximar-se do médium, com intenção de com ele estabelecer contato, a Entidade desencarnada, automaticamente, envolve-o nos fluidos que emite, vivificados por suas intenções, extemalizando as imagens que correspondem a essas mesmas intenções.


De acordo com a estrutura neurológica do medianeiro, consoante sua organização fisiológica, o perispírito faz vibrar certas zonas do sistema nervoso central, que responde na proporção de sua educação e habitualidade, e, na medida em que se dã o processo de ressonância da zona vibrada com as emissões do desencarnado comunicante, estabelece-se a interação mente desencarnada/mente encarnada. A partir de então, sé a zona sensibilizada foi a da motricidade, os membros superiores e inferiores poderão ser acionados, ocorrendo fenômenos de locomoção, de escrita, bem como outros movimentos corporais. Se a área em que repercutiu a influência foi a dos olhos, ou a dos ouvidos, ou, ainda, a da fala, poderemos observar fenômenos de psicovidência, de psico- audiência e de psicofonia, respectivamente.


Nada impede, contudo, que ocorram vários desses fenômenos, de modo concomitante, como que conjugados ou mesmo interdependentes.


Quanto mais intensa for a interação Espírito/médium mais notável se apresentará o fenômeno mediúnico, propiciando, inclusive, elementos identificadores do desencarnado, de alta expressividade.


No bojo de todo e qualquer fenômeno de comunicação mediúnica, o corpo perispiritual faz-se elemento de capital importância, induzindo-nos a que, cada vez mais, o estudemos penetrando-lhe as sutilezas, a fim de que a vida, melhor compreendida a partir daí, seja melhor vivida, ajustada ao sumo bem e à necessária saúde moral.


Não olvidemos que as capacidades do perispírito, marcadas pelo bem, refletem o crescimento da alma, a sua maior identificação com as Fontes Sublimes da Vida, a fim de que se  faça cooperadora da Divindade, galardoando-se para alcançar! céus mais altos em seu mundo interior.


"Pode o Espirito atuar sem o concurso de um médium?"


"Pode atuar à revelia do médium. Quer isto dizer que muitas pessoas, sem que o suspeitem, servem de auxiliares aos Espíritos. Delas haurem os Espíritos, como de uma fonte, o fluido animalizado de que necessitem. Assim é que o concurso de um médium, tal como o entendeis, nem sempre é preciso, o que se verifica principalmente nos fenômenos espontâneos."


(O Livro dos Médiuns, 2a parte, cap. IV, item 74, pergunta XV)

Livro- Correnteza de Luz - Raul Teixeira - 

Os males do cigarro no Perispirito



Ouça o Texto:

 O PERISPÍRITO FICA IMPREGNADO

Os efeitos nocivos do fumo transpõem os níveis puramente físicos, atingindo o envoltório sutil e vibratório que modela, vivifica e abastece o organismo humano, denominado perispírito ou corpo espiritual.

O perispírito, na região correspondente ao sistema respiratório, fica, graças ao fumo, impregnado e saturado de partículas semimateriais nocivas que absorvem vitalidade, prejudicando o fluxo normal das energias espirituais sustentadoras, as quais, através dele, se condensam para abastecer o corpo físico.

O fumo não só introduz impurezas no perispírito — que são visíveis aos médiuns videntes, à semelhança de manchas, formadas de pigmentos escuros, envolvendo os órgãos mais atingidos, como os pulmões —, mas também amortece as vibrações mais delicadas, bloqueando-as, tornando o homem até certo ponto insensível aos envolvimentos espirituais de entidades amigas e protetoras.

Após o desencarne, os resultados do vício do fumo são desastrosos, pois provocam uma espécie de paralisia e insensibilidade aos trabalhos dos espíritos socorristas por longo período, como se permanecesse num estado de inconsciência e incomunicabilidade, ficando o desencarnado prejudicado no recebimento do auxílio espiritual.

Numa entrevista dada ao jornalista Fernando Worm (publicada na Folha Espirita, agosto de 1978, ano V, n? 53), Emmanuel, através de Chico Xavier, responde às seguintes perguntas:

F.W. 

A ação negativa do cigarro sobre o perispírito do fumante prossegue após a morte do corpo físico? Até quando?

Emmanuel 

O problema da dependência continua até que a impregnação dos agentes tóxicos nos tecidos sutis do corpo espiritual ceda lugar à normalidade do envoltório perispiritual, o que, na maioria das vezes, tem a duração do tempo em que o hábito perdurou na existência física do fumante. Quando a vontade do interessado não está suficientemente desenvolvida para arredar de si o costume inconveniente, o tratamento dele, no Mundo Espiritual, ainda exige quotas diárias de sucedâneos dos cigarros comuns, com ingredientes análogos aos dos cigarros terrestres, cuja administração ao paciente diminui gradativamente, até que ele consiga viver sem qualquer dependência do fumo.

F.W. 

Como descreveria a ação dos componentes do cigarro no perispírito de quem fuma?

Emmanuel 

As sensações do fumante inveterado, no Mais Além, são naturalmente as da angustiosa sede de recursos tóxicos a que se habituou no Plano Físico, de tal modo obcecante que as melhores lições e surpresas da Vida. Maior lhe passam quase que inteiramente despercebidas, até que se lhe normalizem as percepções. O assunto, no entanto, com relação à saúde corpórea, deveria ser estudado na Terra mais atentamente, já que a resistência orgânica decresce consideravelmente com o hábito de fumar, favorecendo a instalação de moléstias que poderiam ser claramente evitáveis. A necropsia do corpo cadaverizado de um fumante em confronto com o de uma pessoa sem esse hábito estabelece clara diferença.

O fumante também alimenta o vício de entidades vampirizantes que a ele se apegam para usufruir das mesmas inalações inebriantes. E com isso, através de processos de simbiose a níveis vibratórios, o fumante pode coletar em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daqueles que deixam o enfermiço triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio e a consciência dos seus verdadeiros desejos.

Dentro desse processo de impregnação fluídica mórbida, o vício do fumo reflete-se nas reencarnações posteriores, principalmente na predisposição às enfermidades típicas do aparelho respiratório.

DELXAR DE FUMAR: UM TRABALHO DE REFORMA INTIMA

0 esclarecimento trazido pelo Espiritismo vem aduzir maior número

de razões, e com maior profundidade, àqueles defendidos pela Medicina e

Saúde Pública.

Dentro de um propósito transformista, que a vivência doutrinária nos evidencia, é indispensável abandonar o fumo, principalmente os que se dedicam aos trabalhos de assistência espiritual, que veiculam energias vitalizantes, transmitidas nos serviços de passes.

O zelo e o respeito ao organismo, que nos é legado na presente existência, devem nos levar a compreender que não temos o direito de comprometê-lo com a carga de toxinas que o fumo acrescenta, alertando-nos com relação a esse problema

A necessidade de cada vez mais nos capacitarmos espiritualmente não pode dispensar a libertação de vícios, dentre eles o fumo. Encontramos inúmeras razões que justificam o deixar de fumar e não conseguimos enumerar uma apenas que, objetivamente, justifique o vício.

Manual Prático  Do Espírita

Guia para a realização do auto-aprimoramento com base na Doutrina dos Espíritos

Ney Prieto Peres

O FUMAR, COMO COMEÇOU?

 




Ouça o Texto:

O costume herdado dos animais de farejar, cheirar e provar o gosto, certamente levou o homem, em épocas muito distantes a experimentar o gosto da fumaça. Provavelmente, alguns homens pré-históricos mais astutos resolveram enrolar algumas follhnhas secas e provar sua fumaça. Através dos tempos, devem ter experimentado muitas delas, não as aprovando pelo seu gosto amargo. No entanto, aquela folha larga e amarelada, depois balizada de Nicotiana Tabacum, deve ter provocado algo de estranho no experimentador pela ação ativa do alcalóide que ela contém (bastam apenas 40 a 60 miligramas dele para matar um homem).

Historicamente, consta que em 1560 o embaixador francês João Nicot enviou à rainha Catarina de Medicis as primeiras remessas daquele vegetal, cultivado em seus jardins em Lisboa, porque o julgava uma erva perfumada e dotada de propriedades terapêuticas. A rainha patrocinou a difusão do fumo como medicamento, utilizando-o em pílulas, pomadas, xaropes, infusões, banhos, etc. Porém, desses usos surgiram — o que a rainha encobriu — inúmeros envenenamentos, intoxicações e mortes.

O idealista Nicot, que deu seu nome ao alcalóide nicotina, enquadrado entre os "venenos eufóricos", deve ter experimentado no Plano Espiritual os arrependimentos de sua triste iniciativa, acompanhando os casos mórbidos que suas perfumadas folhinhas provocaram.

Manual Prático do Espírita - Ney Pietro Peres

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