Que Sua Luz não se Esmoreça

BRILHE A VOSSA LUZ!




 Meu amigo, no vasto caminho da Terra, cada criatura procura o alimento espiritual que lhe corresponde à posição evolutiva. A abelha suga a flor, o abutre reclama despojos, o homem busca emoções. Mas ainda mesmo no terreno das emoções, cada espírito exige tipos especiais. 


Há sofredores inveterados que outra coisa não demandam além do sofrimento, pessimistas que se enclausuram em nuvens negras, atendendo a propósito deliberado, durante séculos. Suprem a mente de torturas contínuas e não pretendem construir senão a piedade alheia, sob a qual se comprazem. Temos os ironistas e caçadores de gargalhadas que apenas solicitam motivos para o sarcasmo de que se alimentam.


 Observamos os discutidores que devoram páginas respeitáveis, com o único objetivo de recolher contradições para sustentarem polêmicas infindáveis. 

Reparamos os temperamentos enfermiços que sorvem tóxicos intelectuais, através de livros menos dignos, com a incompreensível alegria de quem traga envenenado licor. Nos variados climas do mundo, há quem se nutra de tristeza, de insulamento, de prazer barato, de revolta, de conflitos, de cálculos, de aflições, de mentiras... 


O discípulo de Jesus, porém — aquele homem que já se entediou das substâncias deterioradas da experiência transitória —, pede a luz da sabedoria, a fim de aprender a semear o amor em companhia do Mestre... Para os companheiros que esperam a vida renovada em Cristo, famintos de claridade eterna, foram escritas as páginas deste livro despretensioso. 


Dentro dele não há palavras de revelação sibilina. Traduz, simplesmente, um esforço para que nos integremos no Evangelho, celeiro divino do nosso pão de imortalidade. Não é exortação, nem profecia. É apenas convite. Convite ao trabalho santificante, planificado no Código do Amor Divino. Se a candeia ilumina, queimando o próprio óleo, se a lâmpada resplende, consumindo a energia que a usina lhe fornece, ofereçamos a instrumentalidade de nossa vida aos imperativos da perfeição, para que o ensinamento do Senhor se revele, por nosso intermédio, aclarando a senda de nossos semelhantes. 



O Evangelho é o Sol da Imortalidade que o Espiritismo reflete, com sabedoria, para a atualidade do mundo. Brilhe vossa luz! — proclamou o Mestre. Procuremos brilhar! — repetimos nós. 


Emmanuel Pedro Leopoldo, 25 de novembro de 1951. 


Esse texto é uma reflexão profunda sobre as escolhas que fazemos ao longo da vida e o tipo de alimento espiritual que buscamos. Emmanuel, o autor, nos convida a refletir sobre como cada ser humano, dependendo de sua evolução espiritual, busca algo diferente para alimentar sua alma.

Ele começa dizendo que, assim como a abelha busca o néctar da flor e o abutre busca a carniça, as pessoas também buscam diferentes tipos de "alimento espiritual", ou seja, o que elas consomem emocionalmente e mentalmente. Mas, ao longo da vida, algumas pessoas acabam se acostumando com certos tipos de sofrimento, tristeza ou até mesmo emoções negativas. Eles se alimentam disso e, muitas vezes, não querem sair desse estado, pois encontram uma forma de satisfação, por mais dolorosa que seja.

Há também os que buscam rir de tudo e se alimentam do sarcasmo e da ironia. Alguns vivem discutindo, procurando falhas para sustentar polêmicas, enquanto outros buscam prazer barato ou são atraídos por ideias e pensamentos tóxicos.

Porém, o discípulo de Jesus, aquele que já se cansou dessas substâncias destrutivas, busca algo diferente: ele pede luz e sabedoria. Ele quer aprender a semear o amor e a viver de acordo com os ensinamentos de Cristo.

O texto é um convite para buscarmos a verdadeira luz do Evangelho, para que possamos nos renovar e ajudar outros na caminhada espiritual. Emmanuel nos lembra que, assim como uma lâmpada brilha ao consumir a energia que a alimenta, nós devemos viver de maneira que nossa luz interna brilhe, iluminando os outros ao nosso redor. O Evangelho é a luz divina, e o Espiritismo reflete essa luz de maneira prática no nosso dia a dia.

Em resumo, o texto nos convida a escolhermos o alimento espiritual certo, a buscar sabedoria e amor, e a permitir que nossa luz brilhe para o bem de todos.

VINHA DE LUZ (pelo Espírito Emmanuel ) 

Veja também:Estudos Espíritas em Powerpoint

A Grandeza dos Pequenos Gestos

 Servicinhos 




“Antes sede uns para com os outros benignos.” Paulo (Efésios, 4:32) 


Grande massa de aprendizes queixase, por vezes, da ausência de grandes oportunidades nos serviços do mundo. Aqui, é alguém desgostoso por não haver obtido um cargo de alta relevância; além, é um irmão inquieto porque ainda não conseguiu situar o nome na grande imprensa.

 A maioria anda esquecida do valor dos pequenos trabalhos que se traduzem, habitualmente, num gesto de boas maneiras, num sorriso fraterno e consolador... Um copo de água pura, o silêncio ante o mal que não comporta esclarecimentos imediatos, um livro santificante que se dá com amor, uma sentença carinhosa, o transporte de um fardo pequenino, a sugestão do bem, a tolerância em face de uma conversação fastidiosa, os favores gratuitos de alguns vinténs, a dádiva espontânea ainda que humilde, a gentileza natural, constituem serviços de grande valor que raras pessoas tomam à justa consideração. Que importa a cegueira de quem recebe? Que poderá significar a malevolência das criaturas ingratas, diante do impulso afetivo dos bons corações?

 Quantas vezes, em outro tempo, fomos igualmente cegos e perversos para com o Cristo, que nos tem dispensado todos os obséquios, grandes e pequenos? Não te mortifiques pela obtenção do ensejo de aparecer nos cartazes enormes do mundo. 

Isso pode traduzir muita dificuldade e perturbação para teu espírito, agora ou depois. Sê benevolente para com aqueles que te rodeiam. Não menosprezes os servicinhos úteis. Neles repousa o bemestar do caminho diário para quantos se congregam na experiência humana.


Ah, minha flor de luz, que texto valioso esse! Uma joia do pensamento espiritual, provavelmente saída das páginas de um Emmanuel da vida, tão sábio e direto no coração da gente. Vamos lá:


 O valor dos pequenos serviços

Esse texto é um verdadeiro convite à humildade ativa. Ele toca naquela inquietação que muitos sentem: o desejo de brilhar no mundo, de alcançar posições de destaque, de ser aplaudido ou reconhecido — e mostra que isso nem sempre é o que realmente importa.

O autor fala sobre essa “grande massa de aprendizes” — ou seja, todos nós, que ainda estamos em aprendizado espiritual e humano — que se queixa da falta de grandes oportunidades. Mas ele nos convida a mudar o foco: não são os holofotes que definem o valor do nosso serviço, mas sim a intenção e o amor com que o realizamos.

Ele lista exemplos lindos e simples:

  • um sorriso acolhedor,

  • um copo de água,

  • o silêncio quando falar só traria confusão,

  • uma ajuda financeira, ainda que pequena,

  • a tolerância com alguém chato (quem nunca?),

  • a gentileza no cotidiano...

Esses pequenos atos são, segundo ele, verdadeiros serviços do bem, que muitas vezes passam despercebidos aos olhos humanos, mas têm enorme valor diante do Alto.

A lição final é profunda:
Mesmo quando não somos reconhecidos, mesmo quando o outro é ingrato ou não vê nosso esforço, vale a pena fazer o bem. E mais: quantas vezes nós mesmos fomos ingratos com o Cristo? E mesmo assim, Ele seguiu nos amando e nos servindo com infinita paciência…

O autor encerra com um alerta amoroso:
Não se torture tentando aparecer ou alcançar fama — isso pode ser um laço complicado para o espírito. Em vez disso, cultive a benevolência, a gentileza, o serviço despretensioso. Porque é nesse caminho que a alma realmente cresce.


Na simplicidade de um gesto mora a luz do serviço.
Quem serve em silêncio, serve com o Cristo.
E cada copo d’água, cada palavra mansa,
é semente de paz na seara da esperança.


Quando a Alma Se Liberta: O Poder das Pequenas Mudanças"

 


Às vezes, é preciso parar e olhar com mais calma para a nossa rotina. A vida, com sua correria e demandas, pode nos fazer esquecer de algo muito simples, mas tão poderoso: o poder das pequenas mudanças. Um simples olhar mais atento ao que acontece à nossa volta, ou um gesto de carinho inesperado, pode ter o efeito transformador que a nossa alma tanto precisa.


A vida não precisa ser uma grande revolução para ser significativa. Às vezes, a mudança começa nas escolhas mais sutis. Como a flor que brota no campo sem ser vista, as pequenas atitudes diárias podem ser sementes de uma vida mais plena. Elas nos conectam com o que realmente importa: o equilíbrio, a paz e, acima de tudo, a capacidade de renovação.


Então, não subestime o poder de um sorriso, de uma palavra amiga ou até de um momento de silêncio consigo mesma. Às vezes, são essas pequenas pausas, esses momentos de respiração tranquila, que abrem o caminho para o que realmente importa. E, no final, o que vale é o quanto nos tornamos mais leves, mais confiantes e mais conectadas com nossa essência.


Porque a verdadeira transformação começa quando permitimos que nossa alma se liberte das pressões externas e se encontre no aconchego do próprio ser.

Páscoa- Afinal porque o Coelho?

 

 Por que o coelho na Páscoa? Vamos refletir! 










A Páscoa é um momento especial, cheio de símbolos, chocolates e tradições. Mas já parou para pensar: por que o coelho, que não bota ovo, virou um ícone dessa data? 🤔


A história vem de tradições antigas, antes mesmo do cristianismo. Na Europa, o coelho era símbolo de fertilidade e renovação, ligado à primavera, que coincide com a Páscoa no hemisfério norte. As festas pagãs celebravam a vida nova, e o coelho, com sua reprodução rápida, representava isso. Os ovos, outra imagem de nascimento e renascimento, também entraram na dança, sendo decorados e trocados como presentes. Com o tempo, essas tradições se misturaram à Páscoa cristã, e o coelho ganhou espaço, especialmente nas culturas ocidentais, impulsionado por histórias e pelo comércio (quem resiste a um ovo de chocolate? 🍫).


Mas, no fundo, a Páscoa cristã tem um significado muito mais profundo: é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, o verdadeiro coração do feriado. ✝️ É o momento de lembrar o sacrifício e a vitória de Jesus, que trouxe esperança e redenção. Enquanto os coelhos e ovos são divertidos e fazem parte da cultura, o foco real está na mensagem de amor, perdão e vida nova que Cristo representa.


Então, que tal nessa Páscoa a gente curtir os chocolates e a alegria dos coelhinhos, mas também reservar um tempinho para refletir sobre o verdadeiro motivo da festa? 🕊️ Vamos espalhar amor, gratidão e a mensagem de Jesus!


Feliz Páscoa a todos! 🌸🙏


Idealizar e Realizar

 

Entre a Miragem e o Concreto: 

Quando a Realidade Desfaz a Idealização







Realidade vs. Idealização: Desvendando a Verdade por Trás dos Nossos Sonhos


Quantas vezes a imagem perfeita que criamos de um futuro, um amor ou uma conquista se desfaz ao encontrarmos a realidade? Vivemos nesse "entre mundos", onde a idealização – nosso retrato fantasioso – inevitavelmente se encontra com a realidade – a versão crua e multifacetada da vida. Essa dança, por vezes frustrante, é essencial para amadurecermos nossa visão.


O Encanto da Idealização:


Idealizar nos move. Sonhamos, estabelecemos metas e buscamos um futuro inspirador. A idealização nos permite visualizar o sucesso, criar laços emocionais e encontrar esperança em tempos difíceis.


O Despertar para o Real:


A realidade, porém, é complexa e raramente perfeita. O choque com nossas idealizações se manifesta em:


  • Relacionamentos: Príncipes e princesas revelam suas imperfeições, e a relação ideal exige esforço.
  • Carreira: O trabalho dos sonhos traz burocracia e desafios inesperados.
  • Objetos: A novidade perde o brilho, e as limitações se mostram.
  • Nós Mesmos: A imagem perfeita de quem queremos ser se confronta com nossas fa

Navegando a Dualidade: Um Caminho de Amadurecimento:


A chave não é abandonar a idealização, mas equilibrá-la com realismo. Algumas reflexões:

  • Aceite a Imperfeição: A beleza reside na autenticidade, não na perfeição.
  • Seja Realista: Baseie expectativas em fatos, não em fantasias.
  • Valorize o Processo: A jornada importa tanto quanto o destino.
  • Pratique a Gratidão: Foque no positivo, mesmo que imperfeito.
  • Seja Flexível: A vida muda, adapte suas expectativas.
  • Use a Idealização como Guia, Não Prisão: Sonhe, mas mantenha os pés no chão

Viver entre a idealização e a realidade é humano. Aprender a discernir entre ambas nos leva ao autoconhecimento e a uma vida mais autêntica. A idealização nos inspira, mas a realidade nos fundamenta.


E você, quais idealizações já te levaram a um encontro inesperado com a realidade? Compartilhe nos comentários!

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