Muitas vezes, a recomendação de "amar os inimigos" soa como um fardo difícil de carregar. No entanto, Jesus não nos pediu para aceitar abusos ou manter convivência forçada com aqueles que nos fazem mal.
No capítulo XII de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Kardec esclarece que o amor aos inimigos não significa “ter para com eles uma afeição que não está na natureza”, mas agir sem ódio, sem rancor e sem desejo de vingança.
➡ Mas isso significa que devemos manter contato com quem nos prejudica? Não! Como nos ensina Joanna de Ângelis, pelo médium Divaldo Franco, em O Homem Integral:
“O amor não exige que permaneçamos na convivência daquele que nos agride. O afastamento pode ser necessário para mantermos nossa paz, desde que sem rancor e sem desejos de revide.”
O verdadeiro amor cristão é:
✨ Não alimentar ódio ou mágoa, libertando-se do ressentimento.
✨ Orar pelos que nos feriram, sem permitir que suas atitudes nos envenenem.
✨ Compreender que perdoar não é esquecer, mas seguir em frente sem carregar o peso do passado.
André Luiz, em ‘Os Mensageiros’ (psicografia de Chico Xavier), nos alerta:
“O inimigo de ontem pode ser o companheiro de amanhã, se soubermos cultivar a compreensão e a paciência.”
O Espiritismo nos ensina que todos somos espíritos em evolução. Amar os inimigos não significa conviver com eles, mas libertar-se do ciclo de ódio e vingança, permitindo que cada um siga seu caminho.
💬 Você já viveu algo assim? Consegue perdoar sem manter contato? Comente e compartilhe sua visão!
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